07 abril 2011

Eu sou a melhor mãe que posso ser!!!





Essa é a minha primeira blogagem coletiva e a idéia é falar da maternidade real.


Não me lembro a primeira vez que pensei em ser mãe, muito provavelmente, deve ter sido ainda brincando de boneca...
Tenho 7 sobrinhos e o convívio com crianças nunca foi algo estranho, mas só quando a minha vez chegou é que me dei conta de váaaaaaaaaaaaarias coisas.
Coisas que pessoas queridas e desconhecidos me falavam e que eu achava que eram apenas jargões...


Quando a gente vira mãe a vida toda muda.
Descobri um amor que não cabe dentro de mim e que ao mesmo tempo dói!
Nunca mais meu sono foi o mesmo. Aliás, sono? Que sono? Dormir 8, 9, 10 horas ininterruptas? O que é isso mesmo?
Refeições quentes? Não me lembro...
Birras? Sim, elas permeiam a fase que meu pequeno está (2 anos e 7 meses), a adolescência da infância, com certeza!!! Já me disseram que piora aos 3... =(


Mesmo com esses detalhes, não tão agradáveis, eu não trocaria NADA, pelo que vivo com o meu pequeno!!
Ao vê-lo crescendo, se desenvolvendo, aprendendo, interagindo... é a maior e melhor coisa que me aconteceu.
A sensação de ter meu pequeno nos braços, receber seus beijinhos estalados e babados, é maravilhoso!!
Quando minha irmã me disse que TUDO na minha vida mudaria... eu não tinha a menor noção do que isso significava até a chegada do Ricardo.
Parece inútil a tentativa de descrever algo impossível, o amor de mãe.


Estou fugindo do tema né? Mas é inevitável... para se falar de uma coisa, não tem como não falar de outra...


Eu sou a melhor mãe que eu posso ser! 
Com meus erros e meus acertos, com minhas crises e equilíbrios, com as minhas neuras e certezas, minhas tristezas e alegrias...


Tenho que assumir! A maternidade tem sido sim, permeada por várias culpas.
Algumas delas já superei (tipo a de chegar na primeira consulta com uma pediatra, contar que o pequeno já tinha passado por zilhões de colos e levar a maior bronca porque recém nascido  - na opinião dela - só pode ir no colo da mãe, do pai e no máximo no das avós... no dia fiquei mal, achando que tinha feito algo de muito ruim para o meu bebê, hoje acredito que não teria feito diferente, afinal, ele sentiu a demonstração de amor a aconchego de muitos colos)... outras ainda carrego e sei que vão me acompanhar por um bom tempo...


Carregar meu pequeno nos braços, amamentar, trocar muuuuuuuuuuuuuitas fraldas, cuidar quando está doente, fazer papinhas com criatividade, oferecer estímulos de qualidade... só na prática! 
Tudo que me falaram e as coisas que eu experimentei sendo tia, não são, nem de perto, comparáveis a ser mãe.
Ou mesmo estar preparada para a maternidade!
Não que eu seja uma sem noção, longe disso, até que me considero alguém de bom senso, mas falar que eu estava segura, ou mesmo agora, que passo por todas as fases com segurança inabalável? Não! 


Eu pergunto, ouço mãe, irmã, professora, livros, sites, blogs, revistas e tudo que cair na minha mão sobre maternidade, tô lendo!
Depois é a hora de trocar idéias com o maridão e definimos uma linha de conduta.
Parece muito técnico, mas tentamos fazer dessa forma.
É obvio que surgem situações mais do que inusitadas e não dá nem tempo de pensar, quanto mais de construir estratégia...rsrsrsrs, mas a gente dá um jeito!


Eu sempre tive minhas convicções, mas até elas passaram por reforma, depois que virei mãe...


Sendo mãe, tenho mais uma: não comparo minha vida ou a do meu filho com as de outras mães ou outras crianças.
Cada ser é único!!! Com suas qualidades e atributos, personalidade, preferências. 
As mães são diferentes e as crianças também.


Quando o Ricardo nasceu eu não sabia distinguir os tipos de choro e achava que tinha algo de errado comigo.
Hoje, pelo olhar, pela respiração e até a posição das mãozinhas do meu pequeno consigo decifrar o que está acontecendo, o que ele está sentindo...
Isso não é sempre, é claro que eu ainda estou me perguntando porque ele resistiu sob protestos entrar na escola hoje e em alguns outros dias...
Mas no geral, conheço bem meu pequeno de personalidade observadora e alegre!


Acho que faz parte do amadurecimento, da experiência... da dor e da delícia de ser o que se é...


E quer saber? Que mal tem nisso?
Acredito piamente que acerto mais do que erro e esse é meu caminho (com muitas ajudas - maridão, família, escola etc) na tentativa de contribuir para que o Ricardo tenha um futuro feliz.


Essa é a maior busca!!!! Que ele seja FELIZ!!!!


Filho, te amo!!



7 comentários:

  1. Ai, Paulinha, que risada mais deliciosa!
    O Ricardo tem sim, mto dos seus traços e sua alegria de viver!

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  2. Muito lindo o seu blog Paula!! O teu bebe eh uma gracinha :)

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  3. Que lindo o seu post, adorei!! E o seu filhote, então?! Uma graça, tá de parabéns!
    Bjos,
    Camila
    www.mamaetaocupada.blogspot.com

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  4. Lindinha, adorei o post! Você é uma super mamãe e o nosso filho sabe disso, por isso que ele te ama tanto e é um verdadeiro grudinho! Te amo. Bjs Má.

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  5. Paula,
    Vi seu blog na comunidade Maes Sud. Ser mãe é um grande desafio e como aprendemos com nossos pequenos, são liçoões diarias.
    Que legal que vc tb é assistente social temos algo em comum além de sermos Maes sud.
    beijos

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  6. Paulinha, as birras melhoram aos 4;) Lindo post!
    bjs

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  7. Meninas e maridão! Muito obrigada pelos comentários e elogios!! Esse foi o post que mais recebi comentários até hoje!!
    Aninha, obrigada pelo carinho de sempre.
    Milena, adoro seu blog!
    Camila, minha visitante famosa! Obrigada pela visita, comentário e elogio, não perco um post seu!
    Amor, obrigada, te amo!
    Sil, é um prazer fazer parte no Mães Sud no Facebook e conhecer pessoas com tanta coisa em comum... até a profissão! rs
    Ruth obrigada pelo consolo! Chega 4!!!
    Muito obrigada!!! De coração!!!

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